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Alunas EM-UFOP são destaque

  • Publicado: Quinta, 09 de Março de 2017, 16h09
  • Última atualização em Sexta, 10 de Março de 2017, 10h00

Gabriel Campbell

Thamara Paula Dias recebe honraria

Para homenagear as mulheres na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, entrevistamos as três alunas que obtiveram a maior média geral na EM no ano passado. 


Lin Laszlo, do curso de Arquitetura e Urbanismo, que obteve média 9,0; Thaís da Costa, que também obteve média 9,0, e Thamara Paula Dias, que alcançou a média 9,2, ambas do curso de Engenharia de Produção, obtiveram a média mais alta no coeficiente geral da Escola de Minas entre os formandos do segundo semestre de 2015. Por isso, foram agraciadas com a Medalha Claude Henri Gorceix, honraria outorgada pela Fundação Gorceix aos alunos que se destacam, ocupando o primeiro lugar geral da Escola de Minas. Lin, por estar estudando na Noruega, não pode comparecer à cerimônia de premiação.

 

As três também foram bolsistas da Fundação Gorceix, o que mostra, segundo o professor Cristovam Paes de Oliveira, Presidente Executivo da Fundação, que a instituição está no caminho certo de apoiar os alunos carentes da Escola de Minas.

 

Leia a entrevista com as três alunas e conheça mais sua trajetória durante e após a UFOP:

 

Seção de Comunicação Institucional (SCI): Como obtiveram uma média tão alta? Para isso, deixaram de lado as festas e os divertimentos?

 

Lin Laszlo: Uma média dessas é resultado de muito esforço e dedicação. Os estudos foram a minha prioridade durante os anos em Ouro Preto. Não significou abrir mão completamente de uma vida social, mas claro que eu sabia qual era a minha prioridade.

 

Thamara Paula Dias: Sempre gostei de estudar, isso justifica a média alta. Mas é importante destacar que a nota de um aluno não é composta somente pela dedicação própria, mas também pela didática dos professores e por grupos de estudo. A troca de conhecimento, professor- aluno/aluno-professor/aluno-aluno, em minha opinião, faz com que o rendimento realmente cresça. E tendo isso em vista, não precisei abdicar de festas, finais de semana ou feriados para alcançar tais objetivos.

 

Thais Costa: Minha média foi o resultado de manter o foco e a dedicação em meus estudos para poder aprender cada dia mais e me formar. Além disso, busquei manter o equilíbrio entre estudos e lazer.

 

SCI: Quais as bolsas que vocês receberam da Fundação Gorceix e como estes benefícios contribuíram para o seu rendimento escolar? O que significou para você receber a medalha?

 

Lin Laszlo: Fui bolsista de monitoria e estagiária pela Fundação, além de ter recebido a bolsa mérito quatro vezes. Ambas as bolsas serviram de estímulo para que eu continuasse me empenhando nos estudos. Receber a medalha foi uma grande surpresa, é um sinal de que o meu esforço durante os anos valeram a pena.

 

Thamara Paula Dias: Quando finalmente fui agraciada com a bolsa suplementação, pude perceber a extensão e importância do auxílio para nós estudantes, pois não tinha condição de pagar por cursos que são essenciais à formação profissional e que a Fundação oferecia, os quais também tive a possibilidade de fazer. Além disso, a instituição também me auxiliou em tratamento dentário e na execução de projetos de extensão. Logo, foi primordial para o meu rendimento escolar. Durante o curso, também recebi a bolsa mérito três vezes, que foi fundamental, sendo a primeira delas destinada à compra de um notebook para uso em minha graduação, o que se tornou muito importante, pois não tinha condição de fazer uma compra de tal valor. Com tudo isso, ganhar a medalha foi realmente um imenso orgulho, não só pra mim, mas tenho certeza que também foi significante para minha família e para os integrantes do meu curso, que também podem se sentir representados e homenageados por essa medalha.

 

Thais Costa: Tive uma bolsa de estágio na Fundação durante o período que trabalhei lá e o maior benefício veio da experiência adquirida.

 

SCI: O que significou para você ter obtido essa média tão alta?

 

Lin Laszlo: Essa média foi resultado de muito esforço, sabia que tinha sido uma nota alta, mas não esperava estar entre as três melhores notas de todos os cursos. Mas eu sei que este resultado ajudou a abrir as portas para um mestrado no exterior.

 

Thamara Paula Dias: Quando entrei na graduação, não estava obstinada a sempre receber notas altas. Isso foi um processo de dedicação e conhecimento, que refletiu nas notas altas. E somente comprovou que os obstáculos enfrentados foram superados com sucesso. Logo, a média alta representou a satisfação por ter feito parte de uma história incrível, representada pela nossa Escola de Minas, que é referência educacional.

 

Thaís Costa: Receber a medalha foi para mim uma honra e uma enorme alegria. Representou o reconhecimento pelo meu esforço e ao mesmo tempo uma lembrança de que devo usar tudo que aprendi para trazer algo de bom e significativo para a sociedade.

A estudante Thais Costa recebe honraria

 

 
 

SCI: De que cidade você é e como foi a adaptação à vida em Ouro Preto?

 

Lin Laszlo: Eu nasci em Campos do Jordão, mas morei por vários anos em São Paulo. A adaptação a Ouro Preto, a princípio, foi difícil, mas com o tempo me encantei com a cidade e gostei muito da experiência.

 

Thamara Paula Dias: Sou natural de Ponte Nova (MG), localizada a aproximadamente 80 km de Ouro Preto. Vim para cá aos 15 anos de idade para cursar o ensino integrado (médio e técnico) no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). Portanto, quando entrei na graduação, já estava habituada ao ambiente ouro-pretano, o que não se tornou um entrave para minha permanência na cidade.

 

Thaís Costa: Sou moradora de Ouro Preto, então não houve grandes mudanças na rotina.

 

SCI: Você já está atuando no mercado de trabalho?

 

Lin Laszlo: Ao invés de entrar no mercado de trabalho, eu decidi ir em busca de um mestrado, e, no momento, estou cursando Paisagismo Urbano na Escola de Arquitetura de Oslo (Oslo School of Architecture), na Noruega.

 

Thamara Paula Dias: Atualmente, sou mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Minas Gerais. Acho que isso foi possível pelas diversas atividades nas quais estive envolvida na UFOP, o que engrandeceu o meu currículo, tornando minha aprovação possível.

 

Thaís Costa: Trabalho no departamento financeiro e de orçamentos de uma empresa.

SCI: O que você aconselha para quem está entrando agora na universidade?

 

Lin Laszlo: Ouro Preto é uma cidade cheia de encantos e atividades sociais, mas eu acho importante que os novos alunos se lembrem de que os anos de faculdade são uma oportunidade de se desenvolver academicamente, e esta deve ser a prioridade de todos.

 

Thamara Paula Dias: Na graduação, seja para posterior atuação em empresas ou no meio acadêmico, é essencial que o aluno esteja envolvido em várias atividades que irão complementar o currículo e consequentemente influenciar no desenvolvimento profissional e pessoal. Portanto, é sempre importante, desde o início, procurar fazer outras coisas além de se dedicar às disciplinas, que devem continuar sendo o foco do aluno. Assim, o processo de aprendizagem será engrandecedor.

 

Thais Costa: O conselho que eu tenho para dar aos que estão começando agora é que não desistam de seus sonhos, que se dediquem, mantendo sempre em mente o motivo principal de estarem na UFOP e que acreditem que são capazes.

 

 

 

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