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Aperfeiçoamento internacional na base econômica

  • Publicado: Terça, 09 de Outubro de 2018, 20h48
  • Última atualização em Terça, 09 de Outubro de 2018, 20h54

“Living Lab Biobased Brasil”

                                                                                           Caio Duarte e Ludmila Silveira

A Holanda e o Brasil se uniram em um programa chamado Living Lab Biobased Brasil, constituído por universidades, empresas e governos e que tem por objetivo  internacionalizar ainda mais o ensino superior em ambos os países. O programa Living Lab visa ainda a capacitar os estudantes e professores por meio da mobilidade, estimular o desenvolvimento da inovação através da educação conjunta e realizar programas de pesquisa e desenvolvimento de outros projetos. O foco dos programas é a economia de base biológica na Holanda e no Brasil.

O Living Lab concentra-se em alguns temas principais, como os estágios de base biológica e/ou projetos de investigação aplicada de biobased. John Lin, estagiário da UFMG na Holanda, investiga o potencial de aplicação sustentável dos resíduos orgânicos, já que 85% deles são queimados. Sua pesquisa demonstra que 60% do lixo produzido é material orgânico, que pode ser transformado em fertilizante orgânico. Com base nos dados dos projetos e auxílio das empresas e universidades, o governo brasileiro acredita que pode minimizar os problemas de uma economia linear e desenvolver novas perspectivas mais sustentáveis.

Considerando as pesquisas e os dados obtidos nos projetos, pode-se concluir que o alto consumo de energia, de água e de recursos naturais, a produção em larga escala, o desperdício e a demanda atual por matéria-prima poderão gerar uma escassez mundial dos recursos naturais.

Uma solução para esse problema é a transição de uma economia linear para uma economia circular e de base biológica, na qual a biomassa seja utilizada na produção de materiais, produtos químicos, combustíveis e energia, em substituição aos recursos fósseis.

A Holanda e o Brasil desejam promover essa transição e, por isso, trabalham juntas no projeto Biobased Brasil.

 O Living Lab Brasil trabalha com ciclos de uma pirâmide, cuja base é a mobilidade estudantil, e, com auxílio governamental, das empresas e também das Universidades, busca compartilhar conhecimentos e promover uma economia baseada em biocombustíveis.

Como participar

Cláudia Lima, graduada em Ciências Biológicas pela PUC Minas, mestre em Geoquímica pela UFOP e doutoranda em Ecotoxicologia na Vrieje Universiteit em Amsterdã, trabalha em um departamento que já desenvolveu um projeto dentro do programa Bio Based e se disponibilizou a ajudar com as informações necessárias aos estudantes brasileiros interessados em participar.

Ela explica que “cada universidade holandesa tem procedimentos diferentes e todas têm um departamento para auxiliar os estudantes internacionais (Internacional Office). Em algumas, o Internacional Office se encarrega do visto e moradia. Em outras, o estudante é o responsável por tais burocracias”

O primeiro passo, segundo ela, é entrar em contato com o pesquisador que vai ser referência do estudante e, depois de organizadas as questões da pesquisa ou paralelamente a isso, solicitar o contato do Internacional Office, que informará os procedimentos, facilitando o processo.

 Outra questão importante é que na Holanda existe um déficit habitacional. Morar nas grandes cidades, como Amsterdã, é quase impossível devido à falta de ofertas de habitações e também ao valor do aluguel de um apartamento (em torno de €1.500,00), que pode ou não incluir água, luz, aquecimento, internet e condomínio. Normalmente, a universidade concede ao estudante uma carta, dando direitos a usar um workplace e os laboratórios, além de incluir as facilidades/serviços da instituição.

 Os direitos, segundo ela,  “são basicamente os mesmos do Brasil, com exceção de que aqui temos direito às férias. É de extrema importância a contratação de um seguro de saúde para entrar na Holanda, ainda que temporário e que seja trocado por outro seguro holandês.”  

Referências: https://www.biobasedbrazil.org/

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